Fazendo uma visitinha no blog da Edinha (que eu A-D-O-R-O), o Mamãe na Ponta Verde, vi esse post sobre febre e achei interessante trazer para vocês. Vale a pena dá uma passadinha lá!
Febre
Leonardo passou uma semana com febre, sem nenhum outro sintoma... É o tipo de coisa que tira o juízo da gente, né? Eu coloco logo ele pra dormir no meio da cama e verifico a temperatura de hora em hora!
O que fazer, então, em caso de febre? O maior cuidado é monitorar a temperatura. Se ela ultrapassar 38◦, a criança deve ser medicada com o antitérmico prescrito pelo pediatra.
Também ajuda dar um banho na criança, mas nada de água fria! A temperatura pode baixar muito e, com isso, aumenta o risco de contrair pneumonia e infecções. O ideal é um banho morno de 36ºC. E não se deve colocar álcool na banheira! O líquido evapora rapidamente e a criança pode ser intoxicada. Outro procedimento correto é a compressa feita com toalhinhas que devem ser colocadas nas virilhas, axilas e testa. Os panos devem ser umedecidos em água natural.
Mas o maior temor de qualquer mãe é o risco de convulsão. Se acontecer, nada de entrar em pânico! Coloque a criança de lado, proteja a cabecinha com as mãos ou um travesseiro (se esse estiver ao alcance) e limpe o excesso de saliva da boca com uma toalha. Passada a crise, procure atendimento médico o mais rápido possível.
E quando a gente deve procurar o pediatra? Febre acima de 39,5ºC se acompanhada de calafrios, febre que dura mais de 72 horas, não quer mamar ou comer (inapetência),abatimento acentuado ou gêmencia, queda do estado geral, irritabilidade ou vômitos, pescoço rígido, choro inconsolável e,claro, convulsão.
A febre pode ser verificada com o termômetro de mercúrio ou digital. Lembro de uma história de uma família de brasileiros que foi passar uma temporada numa casa de amigos americanos e a criança quebrou o termômetro de mercúrio... A família chamou os bombeiros, médicos, departamento de drogas, CIA, FBI... Rrsrsrs...Interditaram a casa, as famílias tiveram que ir pra um hotel... Nossa! Um drama! Depois de “descontaminada” a casa, eles puderam voltar ao lar,mas ficaram um tempão sem receber visitas!! Não é o tipo de termômetro que você vai encontrar lá fora,mas é o mais confiável Eu uso os dois. Se a febre tá baixa, monitoro com o digital da orelhinha (é muito mais fácil pra babá usar também!). Se a febre sobe muito dou uma conferida com o de mercúrio. O danado deste é que tem que ficar 3 minutos na axila da criança! AXILA,ok? Nada de por na boca ou outros orifícios!
O bom da febre? Ela prova que o sistema imunológico de nossos pequenos está funcionando bem. Também li um estudo científico recente que mostrava que crianças que têm pelo menos um episódio de febre até um ano de vida têm menos chance de desenvolver alergias quando chegarem aos seis anos de idade.
Os cientistas chegaram a essa conclusão observando os registros médicos de mais de 800 crianças e comparando o número de episódios de febre nos primeiros doze meses de vida com a incidência de alergia a partir dos seis anos.
Aquelas crianças que não tiveram febre até seu primeiro aniversário tinham 35% mais chance de desenvolver alergias do que aquelas que tiveram dos ou mais episódios de febre.
Além da observação numérica, as febres originadas de infecções na garganta, ouvidos e nariz foram as que se mostraram eficazes em proteger contra a alergia.
Cada vez mais ganha força a chamada teoria da higiene, que prega que as crianças precisam do contato com substâncias naturais para que desenvolvam um sistema imunológico mais saudável e com menos alergias.
O trabalho dos pesquisadores agora, é o de identificar os fatores ambientais que podem conferir proteção contra as alergias e transformá-los em vacinas para proteger as crianças.